quinta-feira, 10 de junho de 2010

Reflexão sobre o plantio de Igrejas


Plantar Igrejas é semear a Palavra de Deus a fim de que ela frutifique, formando uma comunidade de pessoas redimidas unidas pela fé em Jesus Cristo. Portanto, na obra de implantação de comunidades de fé é preciso haver fidedignidade a Palavra, segundo os seus princípios e modelos.  Precisamos saber qual é a identidade da Igreja, o seu lugar no mundo, os seus direitos e deveres como organismo vivo do qual Cristo é a cabeça, e o seu papel na proclamação do Evangelho. Deus tem uma missão no mundo e chamou a Igreja para executar a sua missão através do Espírito que a ela outorgou.
Definições sobre o plantio de Igrejas:

1. O Plantio de igrejas não deve ser definido em termos de treinamento e habilidade, mas sim pelo poder e desejo de Deus em salvar vidas.

É indispensável que o plantador de Igrejas seja devidamente capacitado para esse trabalho, pois encontramos no campo vários desafios para a entrada do evangelho. O preparo e capacitação devem ser paralelos a um chamado e vocação para o trabalho do Reino. Mas isso nem sempre acontece. Há caso em que encontramos os extremos, pessoas capacitadas sem chamado, e pessoas chamadas sem o mínimo de preparo ministerial. Acredito que a vocação para o ministério e desejo de viver os princípios do Reino e salvar vidas seja fundamental e seja o que realmente o Senhor procura; pessoas disponíveis e com o coração disposto a obedecer a sua chamada (Is 6.8). É o fundamental, mas deve ser feito com toda a diligência e preparo necessário para cumprir da maneira mais eficiente a missão de Deus, a fim de glorificá-lo e honrá-lo.

2. O plantio de igrejas não deve ser definido em termos de resultados humanos, mas sim pela fidelidade às Sagradas Escrituras.
A fidelidade às Sagradas Escrituras nos leva a implantação de uma Igreja mais próxima das intenções do coração de Deus. A busca por crescimento numérico é algo que parte da iniciativa divina, cabe a nós como Igreja divulgarmos o Evangelho de uma forma inteligível ao maior número de pessoas possível. Ao longo do cumprimento dessa tarefa o Senhor irá acrescentar aqueles que irão ser salvos (At 2.47).

3. O plantio de igrejas não deve ser uma ação definida pelo conhecimento do Evangelho, mas sim por sua proclamação.
Pelo que entendi do sentido da frase de acordo com o tema proposto, é que de certa forma não precisamos ter total domínio do conteúdo do Evangelho e suas facetas históricas, geográficas, sócio-políticas, etc. O mais essencial é termos de fato o ímpeto de proclamar as boas novas a partir do ardor do Espírito em nosso interior que vem de uma experiência real com o Senhor Jesus. Os próprios Evangelhos citam exemplos de pessoas que voluntariamente se disporam a anunciar as boas novas após terem se encontrado com Jesus, embora não haviam passado por nenhum preparo especial (Jo 4.28-30; Lc 8.38-39).

0 comentários:

Postar um comentário

Test Widget