sexta-feira, 4 de junho de 2010

Escatologia e Reino de Deus



A escatologia trata dos sinais que denotam a segunda vida de Cristo e consequentemente o final dos tempos. No evangelho de Mateus 24.1-14, Jesus fala acerca das evidências cosmológicas (guerras, fome, terremotos), eclesiológicas (perseguição e falsos profetas) e a evidência exclusivamente missionária. Ao findar desse discurso Jesus conclui dizendo que depois durante e depois de todas essas coisas (...) será pregado este evangelho do reino (reino de Deus) por todo o mundo, para testemunho a todas as nações (v14). 
Embora haja evidências cosmológicas e eclesiológicas, a pregação do evangelho do reino, de forma inteligível e por meio do testemunho cristão, para todas as pessoas do mundo e todas as etnias é o fator culminante para a parúsia de Cristo. A medida que o evangelho é pregado e o reino de Deus é estabelecido a vinda de Cristo se torna mais próxima, apesar de não sabermos o tempo ou a época em que isto acontecerá. Em Atos 1.6-8, quando Jesus falava acerca do reino de Deus os discípulos ainda não haviam entendido qual seria a natureza desse reino, pois o seu pensamento ainda era acerca dos tempos humanos e um reino político em Israel. Ao responder-lhes quanto aos seus questionamentos quanto a sua volta, Jesus fala de um tempo reservado ao saber de Deus (tempo divino), mas diz tudo que eles precisavam para tornar a sua vinda imediata (...) mas receberão poder quando o Espírito Santo descer sobre vocês, e serão minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judéia e Samaria, e até os confins da terra (v8). 
Era a única coisa necessária a se saber e a mais fundamental, a vinda do reino de Deus e seu estabelecimento definitivo na Terra, não será determinada nos acontecimentos escatológicos, mas na ação missionária da Igreja.

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