quinta-feira, 10 de junho de 2010

Comunicação do Evangelho: modelos e estratégias


Recentemente venho trabalhando na plantação de igrejas na capital paranaense, o que pode ser definido por missão urbana. Não é um trabalho iniciado por mim, mas já está com um bom tempo de andamento. Está fazendo aproximadamente mais 30 dias que estou auxiliando nesse projeto e tenho observado muitas coisas e este curso tem colaborado para que eu entenda alguns princípios e métodos para esse trabalho árduo, mas gratificante.
A visão que temos do Reino de Deus irá estabelecer as nossas ações em um campo de plantio. A visão do Reino é o mundo inteiro e o homem inteiro. Se de fato não tivermos essa expectativa certamente seremos ineficientes no trabalho do Senhor e teremos um alcance bem menor do que realmente esta nos proposto. A igreja precisa ter a consciência de alcançar com o evangelho tanto a sua comunidade quanto outras comunidades mais geográfica, cultural ou etnologicamente distantes e com a mesma motivação.
Endossando a nossa motivação, precisamos estar munidos de ações relevantes para tal tarefa e de acordo com o nível do nosso chamamento. É imprescindível a cobertura de oração antes e durante o processo, pois conectados com Deus através do Espírito Santo podemos ter nossas ações potencializadas assim como aconteceu no Pentecostes e no movimento da Igreja relatado no livro de Atos. Cheios desse Espírito, certamente haverá uma abundante evangelização que é um fator determinante para o crescimento de uma igreja, indiferente a qualidade da infraestrutura presente. A fidelidade as verdades contidas no Evangelho na sua transmissão nos garante centralidade na visão do Reino e não podemos de forma alguma macular a mensagem em detrimento de metodologias e estratégias de crescimento. A integridade pessoal aliada à capacitação faz com que tenhamos uma liderança que sirva de referencial para a comunidade alvo, atraindo pessoas e levando outros a se apaixonar por Jesus e levantar a bandeira do Evangelho. Havendo essas condições, certamente haverá nessa nova comunidade de discípulos pessoas dispostas a pregar e testemunhar do Evangelho de Cristo e nada poderia impedi-los desde que devidamente capacitados e mentoriados por uma liderança madura.
Mesmo não estando fora do Brasil, sinto consideráveis diferenças culturais na comunidade em que estou trabalhando, pois sou de Minas Gerais. O choque cultural não é tão relevante como em uma experiência transcultural, mas penso que a Antropologia cultural é muita válida para o meu trabalho. Entendendo a realidade cultural da minha comunidade alvo posso alcançá-la de forma mais eficaz, tornado a mensagem mais acessível e contextualizada com a vivência das pessoas. Espero que ao longo do tempo eu venha identificar melhor essas particularidades e implementar na minha forma de transmitir a mensagem.

0 comentários:

Postar um comentário

Test Widget